Líder de organização criminosa que comete furtos em embarcações no Rio Madeira é preso no Amazonas
Segundo a polícia, as investigações iniciaram após uma balsa com carga de óleo e açúcar ser saqueada no Rio Madeira pelos criminosos, no dia 6 de setembro. Aproximadamente 200 mil reais em produtos foram recuperados
Divulgação/PC-AM
Um homem, de 43 anos, foi preso suspeito de liderar uma organização criminosa que comete furtos no Rio Madeira, em Manicoré, no interior do Amazonas. A prisão ocorreu no domingo (15) e faz parte da Operação Águas Seguras da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).
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De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), mais de 200 mil reais em mercadorias foram recuperados. Outros três suspeitos, apontados como integrantes do grupo criminoso, foram presos na última semana.
Conforme a 72ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manicoré, as investigações iniciaram após uma balsa com carga de óleo e açúcar ser saqueada no Rio Madeira pelos criminosos, no dia 6 de setembro.
“A investigação começou por meio do registro do Boletim de Ocorrência (BO) feito pelos representantes da empresa proprietária dos insumos. Com isso, conseguimos identificar quem seria o principal membro do grupo criminoso e constatar que eles são contumazes em furtar variados produtos de embarcações de carga que circulam no Rio Madeira”, explicou o delegado
Após as provas serem anexadas no Inquérito Policial, foi representada pela prisão preventiva do suspeito. O homem também está sendo investigado por corrupção em virtude de ele evitar fiscalização em sua propriedade. Segundo a polícia, as investigações a respeito das atividades criminosas irão continuar e mais prisões devem ser feitas.
O Tenente Gama, da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), disse que no momento das diligências, realizadas em um flutuante de propriedade do homem, as equipes policiais conseguiram recuperar os insumos que furtados da embarcação.
“Também foram apreendidos mil litros de diesel que estavam sendo armazenados de maneira ilegal, caracterizando como crime ambiental, além de R$ 4,2 mil em espécie, uma arma de pressão e um aparelho celular”, contou o tenente.
O homem responderá por furto, receptação e crime ambiental e, possivelmente, corrupção ativa está à disposição da Justiça
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